• Deus de Caim
Há cerca de 40 anos, vindo de terras matogrossenses, surgia este iniciático Deus de Caim – romance de arte maior que, qual arauto desconhecido, vinha anunciar a presença de um novo criador-de-mundos na Literatura Brasileira: Ricardo Guilherme Dicke. Escritor que surgia uma década após a chegada do grande Demiurgo Guimarães Rosa. Ambos pertencentes à geração literária Pós-Guerra Fria (1945-56) – a que se viu face a face com um mundo paradoxal, – brilhante/progressista, em acelerada expansão de limites, mas no qual vagava o “homem pós-Darwin”. O homem dessacralizado que, transformado pela Ciência de “alma” em “lama”, perdera o sentido último da vida.

Na literatura, ele surgia como o “homem interrogante”, – aquele que sonda o vazio existencial (Quem sou eu?) e, confusamente, sente que sua palavra tem a tarefa de substituir (ou redescobrir) a Palavra de Deus posta em questão.

Em essência, é nessa Tarefa de renomear/reconstruir o mundo, que se empenha a Literatura Pós-Moderna, oscilando entre a desesperação e a esperança. E se, em Rosa, o pessimismo e a desesperação acabam sendo neutralizados por uma obscura esperança (uma surda alegria/júbilo que arraiga fundo em seus rudes sertanejos), em Dicke, predomina a sondagem dos “escuros” do Homem...
Informações técnicas
Número de Páginas 400
Ano de Publicação 2010
Editora LETRA SELVAGEM
Autor RICARDO GUILHERME DICKE-
ISBN 9788561123055
Comprimento (cm) 21
Largura (cm) 14

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